20 de Setembro de 2023
A cultura de trabalho no Brasil vem mudando cada vez mais, principalmente no que diz respeito as suas modalidades. São novos tempos em que a flexibilidade ganha espaço nos modelos de trabalho, a redução de custo e jornada é um fator importante na construção da carreira e que o network virou uma ferramenta para alcançar mais clientes e, consequentemente, uma prioridade nas relações de trabalho. Olhando por esse lado, podemos perceber também que os modelos tradicionais de escritório vem perdendo espaço. Quem ainda deseja pagar tão caro por um local, se existe o Home Office ou o coworking, onde você tem os seus custos acoplados e, no caso desse último, paga apenas pelo tempo que utilizar? Quem deseja ter custos a mais com energia, manutenção de sala, dentre outros, quando se pode ter tudo isso em um ambiente compartilhado tendo uma redução de, muitas vezes, mais de 80% do valor que gastava anteriormente? Quem deseja passar horas  dentro de um escritório, quando se pode fazer o seu próprio horário, tendo mais qualidade de vida e conseguindo cumprir metas de prazos e não de horas? Os tempos mudaram. Precisamos aceitar. Ainda há sim quem prefira tudo isso que citamos acima, mas também há quem abriu o seu olhar para o novo, quem consegue enxergar além e ver infinitas possibilidades que são construídas  através dos novos formatos de trabalho. Com isso, surge também uma nova cultura no Brasil, a cultura do coworking e do compartilhamento. Essa sede de partilhar e dividir vem não somente com relação a salas de escritórios, mas também ideias e projetos.  A cultura do coworking traz consigo o aumento do network e a proximidade das relações de trabalho. Pesquisa do Censo Coworking revela que de 2019 a 2023, a quantidade de espaços de trabalho compartilhados saltou 63%, formando o atual número de 2.443 coworkings no país. O estudo também mostra 39,6% dos clientes entram nesses espaços motivados pela busca de uma comunidade, ou seja, para compartilhar ideias e pertencer a um grupo. Essa nova era vem nos mostrar que a soma de conhecimento, ambientes e projetos gera mais resultados do que a individualização. Que possamos permanecer na cultura do compartilhamento! 
 
Matheus Brito
Sócio-diretor da unijuris
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